Por Luiza Martini, sócia e proprietária da Casa do Vinho –
Famiglia Martini
A coluna de Matt Kramer na revista Wine Spectator sempre nos faz questionar. Desta vez, ele aborda a
questão de mudança no paladar em relação ao vinho.
Você já parou para pensar
nisto? Pois então, repare! Não é simplesmente: gostava de Cabernet Sauvignon e
agora prefiro Syrah. Mas a questão é:
você continua gostando dos mesmos vinhos que gostava há alguns anos atrás?
Tente se lembrar de algum vinho que tomava frequentemente e curtia muito. Pois bem, já tomou este vinho recentemente?
O
que achou? Continua gostando? Caso tenha tido uma opinião diferente, qual o
motivo mais provável: que o vinho tenha mudado ou seu gosto? A não ser que a
vinícola tenha mudado o vinho (normalmente acontece quando o enólogo muda) o
mais provável é que seu paladar tenha evoluído.
Se pensarmos bem, o termo
evolução é mais apropriado que mudança.
E por que algumas pessoas alteram seus
gostos e preferências e outras não? Engana-se quem pensa que é apenas questão de
tempo, experiência. A evolução vai além. Ela depende de tempo e experiência
sim, mas mais ainda da curiosidade e da flexibilidade de quem bebe.
Funciona
como um somatório: Vinho + tempo + curiosidade + flexibilidade = evolução.
Por isso, como já sugerimos em nossas newsletter muitas
vezes, não se limite ao que já está acostumado. Abra-se a novos sabores,
experimente, ouse... EVOLUA!
Para aqueles que já querem ousar e experimentar novos
sabores nossas sugestões da semana são vinhos um pouco mais exóticos:
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