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terça-feira, 1 de junho de 2010

Questão de Idade

Para armazenar um vinho é importante saber diferenciar o tempo que o vinho pode ser guardado antes de "morrer" do tempo que precisa para atingir seu auge. Não existem padrões técnicos para avaliar o potencial de envelhecimento, podemos apenas prever mais ou menos com base em algumas características de cada vinho.
A espinha dorsal do vinho tinto é o tanino e, é ele que determinará em parte a sua capacidade de envelhecimento. A quantidade de taninos depende parcialmente da casta. As de casca mais grossa possuem mais destes conservantes naturais e portanto têm capacidade maior de guarda. A colheita e o trabalho do enólogo também desempenham papel importante. 
Somente taninos completamente maduros na época da colheita irão se integrar harmoniozamente ao sabor do vinho após o período de envelhecimento na garrafa.
O sedimento é formado quando os taninos amadurecem e polimerizam, formando moléculas que precipitam. Vinhos excessivamente crus, adstringentes, serão assim mesmo quando envelhecidos. Os componentes de um  grande vinho tinto normalmente começam a harmonizar-se cerca de três ou quatro anos após o engarrafamento, desenvolvendo um complexo bouquet.
O tempo de guarda da maior parte dos vinhos é de apenas alguns anos. Mesmo que o vinho seja adequado para envelhecimento, sua longevidade irá depender muito das condições de armazenamento. 

Felix Callejo 2004 - Região: Ribeira del Duero/Espanha. Uvas: 100% Tempranillo. Robert Parker 96 pts.: "De opaca cor púrpura, este vinho é notável, ligeramente exótico, bouquet de madeira defumada, torrada, alcatrão, couro, violetas, blueberry silvestre e licor de amora negra. Tudo isso leva a um vinho encorpado, opulento, complexo, muita fruta madura, tanino avleudado e uma excepcional longevidade. Evolui por 5 a 7 anos na garrafa e poderá ser apreciado até 2030." 

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