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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Casa do Vinho em Todo o Brasil - Região Nordeste


Por: Érica Fraga, natural de Aracaju e cujo currículo fala por si só. Mestranda em Docência Universitária - UTN –Argentina, Especialista em Gastronomia e Gestão em Serviços de Alimentação- Serigy-Unirb, Especialista em Artes Culinárias - Mausi Sebess – Argentina, Especialista em Didática e Metodologia do Ensino Superior- Faculdade São Luís de França, Graduada em Administração - Universidade Federal de Sergipe

A Culinária da região nordeste surgiu da união das influências culturais dos povos colonizadores com as necessidades e disponibilidades próprias das suas diferentes realidades  geográficas, o que certamente explica a diversidade e originalidade da sua culinária e no cardápio amplo de opções.  

A comida sertaneja ou do interior está alicerçada basicamente pelo trinômio: rapadura, carne de sol e farinha de mandioca. Não obstante tem o milho e as carnes de carneiro, de cabrito e de bode. É uma cozinha rústica, mas com sotaque próprio. Na culinária da região litorânea há uma grande variedade de pratos com peixe, camarões e frutos do mar, boa parte deles tendo como ingrediente chave o leite de coco. 

Alguns pratos e ingredientes são típicos dessa região, tais como: O caranguejo, Alambriga, Arroz de capote, Arroz Maria Isabel, Arrumadinho, Baião de dois, Buchada de bode, Caldo de mocotó, Carne de sol com pirão de leite, cuscuz nordestino, escondidinho, galinha de cabidela, Sarapatel, bobó de camarão, caruru, carne de bode, carne de sol, charque, feijão de corda, jerimum, queijo coalho, macaxeira, manteiga de garrafa, amendoim cozido, entre tantos outros que compõe essa rica gastronomia.

Em se tratando especificamente do amendoim verde cozido, é um dos alimentos típicos sergipanos que foram reconhecidos como patrimônio imaterial, por meio da lei 7.682/20013.  

Para representar essa rica culinária, o prato escolhido é chamado Baião de Dois.  Ele mistura dois elementos da culinária brasileira e muito comum em áreas rurais do nordeste. O termo Baião, que deu origem ao nome do prato, caracteriza uma dança típica do nordeste.

Baião de Dois

Ingredientes:
1 xícara (chá) de bacon em cubos
2 colheres (sopa) de manteiga de garrafa ou comum
1 pimentão verde picado
1 cebola roxa ralada
1 colher (sopa) de alho picado
2 xícaras (chá) de feijão de corda cozido
2 1/2 xícaras (chá) de arroz branco cozido
1 1/2 xícara (chá) de queijo coalho em cubos
1/2 xícara (chá) de cebolinha verde picada
Cebolinha para decorar

Modo de preparo:
Em uma panela grande, em fogo médio, frite o bacon em cubos até soltar a gordura;
Retire o bacon e reserve;
Na mesma panela, aqueça a manteiga, adicione o pimentão verde, a cebola roxa e refogue por mais 3 minutos; Se usar manteiga comum adicionar um pouco de azeite junto a ela para que a mesma não se queime;
Acrescente o alho, o feijão (cuidado com o cozimento desse feijão, para que o mesmo na hora da mistura não se desmanche), e frite por 3 minutos;
Jnte o arroz e mexa (Cuidado para que esse arroz não esteja muito cozido para não virar papa. Tem que estar solto);
Adicione o queijo, o bacon reservado, a cebolinha, misture e sirva decorado com cebolinha.

Dica
A manteiga de garrafa pode ser substituída por manteiga comum; o feijão de corda ou fradinho pode ser trocado por feijão comum e o queijo coalho por queijo de minas frescal.
Rendimento: 4 porções

Harmonização: Cabeço do Mocho Dão
Porque: o português de boa acidez, taninos macios e certa rusticidade tem tudo a ver em estrutura e estilo com esse prato.


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