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terça-feira, 2 de setembro de 2014

A História do Vinho Importado no Brasil - Anos 90


A publicação deixa de se chamar Expert e o destaque passa a ser o nome da Casa do Vinho.

O trabalho de educação enológica seguiu seu curso na década de 1990. As informações sobre os vinhos continuavam vindo direto da fonte, seja através dos produtores, revistas internacionais ou feiras internacionais que a família Martini passou a frequentar anualmente. 

Nessa década a mais famosa feira era a Vinexpo, em Bordeaux. A França era ainda o centro do Mundo do Vinho.

Em meados da década de 90 já é possível notar a maior familiaridade dos enófilos com o vinho. Começam a desaparecer os anúncios redundantes do tipo “Champagne francês” e dá-se destaque aos nomes das vinícolas, que já se tornavam conhecidos.

Também nessa década o portfólio da importadora deu vários saltos quantitativos e qualitativos. Dos poucos rótulos de importação própria, cerca de 120 passaram a compor a carta, com vinhos da Itália, França e Alemanha. 

Viagens ao Chile e Argentina passaram a fazer parte da programação e esses países começaram a fazer parte do portfólio da empresa. O consumo de vinhos argentinos e chilenos cresceu drasticamente nos anos 90.

Em 1997 a feira internacional Vinitaly começa a ganhar mais relevância e nos anos 2000 passa a ser a mais importante feira de vinhos mundial. Isso demonstra que o cenário mundial de vinhos está mudando e que a França já não está sozinha.

Ganham destaque na publicação as dicas de viagens. Conhecendo já muito bem diversos países, Dona Vera e sua filha Luiza, que agora ajuda a manter a publicação, passam a dedicar-se também a orientar os clientes que vão degustar in loco os vinhos da importadora. Também a gastronomia passa a fazer parte da publicação, que agora trás receitas de chefs e clientes.

Também começa a era dos críticos de vinho, que ganham cada vez mais importância. A essa altura as revistas de vinhos internacionais já detém fama e já surgiram revistas brasileiras sobre gastronomia e vinho.

Os brasileiros passam a ter mais contato com o hedonismo e a boa mesa ganha cada vez mais valor. O vinho passa a ficar mais barato, há mais importadores, mais informações e mais acesso à bebida.

No final da década o Prosseco estoura. A Casa do Vinho já importava há alguns anos a bebida que viria a se tornar muito conhecida e consumida pelos brasileiros. Nota-se que o paladar mudou bastante em uma década. Já há ofertas de vinhos de diversos países e os brasileiros estão se arriscando a provar novos sabores. Os vinhos italianos passam a ser conhecidos e apreciados em boa parte graças ao trabalho da Casa do Vinho.

Surge a internet de forma mais acessível e em 1998 o site da Casa do vinho vai ao ar.






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