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terça-feira, 27 de julho de 2010

Vinhos do Douro - Quinta do Tedo

Desde o dia 21 de julho de 2010, a Quinta do Tedo passa oficialmente a praticar "bioviticultura". O processo de viticultura sustentável é praticada na vinícola desde 1997 garantindo o não uso de herbicidas, inseticidas e fertilizantes sintéticos em suas vinhas. Sua localização é em uma reserva ecológica protegida, limitada ao norte pelo rio Douro e ao sul pelo rio Tedo, no coração de um sítio Patrimônio Mundial da UNESCO e além disto, é um lugar excelente para produção de Portos e vinhos de mesa excepcionais.
A vinificação dos vinhos da Quinta do Tedo é sempre feita em 'lagares', com pisa a pé. Para a produção dos vinhos de mesa são usados barris de 225/228/300 litros, principalmente de carvalho francês, mas também europeus e carvalho americano, por seus diferentes sabores de madeira, bem como para a respiração e concentração. É por isso que o envelhecimento do Tedo Douro DOC é feito 25% em barricas novas, 25% em barris de 2 anos de uso, 25% em barris de 3 anos e 25% em barris neutros. O Tedo Reserva é envelhecido quase 100% em barricas novas de carvalho e o Grande Reserva 100% em carvalho novo. O tempo de maturação é cerca de dois anos, quando o vinho está pronto para o engarrafamento. As barricas são usadas como um veículo para envelhecimento aumentando sua elegância, estrutura e complexidade.
A filosofia da Quinta do Tedo na produção de Porto é não utilizar a madeira para aroma e sabor mas, como forma de ajudar o Porto a respirar e se concentrar durante o envelhecimento. O Ruby e o Vintage são envelhecidos em grandes tanques de madeira de 5.000 a 7.000 litros, para ajudar a respirar e, principalmente para "capturar" e reter o frutado do Porto. O Ruby é envelhecido por dois anos, o Finest Reserve Ruby por três anos e o Vintage por dois anos antes do engarrafamento.
Para o LBV e o Tawny, ocorre o oposto, são utilizados barris menores (de 225 a 55o litros) por um período mais longo, isso ajuda o Porto a respirar lentamente através dos poros da madeira, deixando o Porto mais concentrado devido à evaporação das moléculas de água. É por isso que um Tawny é sempre mais doce que um Ruby e um LBV é sempre mais doce que um Vintage.

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