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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A Hora da Verdade


Nossos sentidos são muito sugestionados por informações externas. São os estímulos que nosso cérebro recebe e já começam a ser decodificados encima de informações já conhecidas. Por exemplo, quando você vê um copo de coca-cola você já imagina o gosto que vai sentir e acaba sendo um processo automático, sem surpresas.  Mas e se você não sabe o que vai beber? Todos os sentidos serão explorados, o olfato, a visão e o paladar.
No caso dos vinhos, é um exercício de memória, atenção e muitas associações. Desvendar os mistérios do líquido que se encontra em sua taça pode ser um grande prazer, mas também uma prova de humildade. A avaliação será feita, exclusivamente, através dos seus sentidos e, é nessas horas que percebemos que nem sempre o mais caro ou mais famoso é o que mais gostamos. O gosto é muito pessoal, cada um tem suas preferências e não necessariamente são as mesmas das revistas ou experts. Resultados de degustações às cegas são sempre polêmicos e não é raro vinhos caros ficarem atrás de vinhos mais “comuns”. Experiências já foram feitas para mostrar o tamanho da influência das informações que recebemos. Vinhos brancos com corante vermelho sem cheiro e sabor confundem profissionais que ficam sugestionados em avaliá-los como se fossem tintos. Um mesmo vinho colocado em garrafas de preços diferentes também. O vinho na garrafa de um grand cru vai facilmente receber uma avaliação muito mais positiva e cheia de elogios que o pobre vinho de mesa.
É com essa filosofia que a Famiglia Martini trabalha na Casa do Vinho. A seleção de seus vinhos é sempre pensando no precioso néctar que ali se encontra e não se prende a rótulos e marcas, principalmente aquelas que são resultado de grandes investimentos em marketing. Nossos vinhos são sempre degustados e avaliados em sua essência e por sua qualidade. Muitas vezes temos uma grata surpresa de ver que vinhos por nós “garimpados” há tempos hoje figuram em matérias de revistas e jornais internacionais com premiações em concursos. Mas, nunca deixamos de lado os pequenos produtores, que fazem seus vinhos com imensa dedicação, muitas vezes de forma ainda artesanal. São verdadeiras jóias que tem lugar garantido em nossas prateleiras. É com essa confiança que nossas degustações são feitas às cegas. Além disso, este tipo de prova nos força a tentar identificar os vinhos de alguma maneira. De onde será? Qual a uva? E a safra? Acaba sendo também muito divertido!
Por isso, explore mais seus sentidos e procure a qualidade acima de qualquer rótulo, você pode ter o mesmo prazer gastando muito menos!

Para impressionar na degustação às cegas:


Velenosi Brecciarolo Gold Rosso Piceno Superiore DOC 2007 
Região: Marche/Itália. Afinamento em barricas de carvalho por 24 meses. Uvas: Montepulciano e Sangiovese. Cor: Vermelho rubi com reflexos granada. Bouquet: Intenso com toques de baunilha e frutas vermelhas. Aromas: Palpitantes notas de groselha, alcaçuz, tabaco, canela e noz-moscada. Na boca, seu sabor persistente, quente e cheio de corpo, faz este vinho marcante e harmônico ao mesmo tempo. Gambero Rosso: 2 Bicchieri Rossi

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